Vamos
finalizar a reflexão do tema nesta reflexão.
“Não
é isso o que te dissemos no Egito: deixa-nos, para
que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir
aos egípcios do que morrermos no deserto (Ex 14.12).”
O povo de Israel
revelou sua estrutura psíquica na primeira crise:
onde estava seu coração – qual era a
sua âncora?.
Como está
escrito em Mateus 6.21-24:
“Porque
onde estiver o vosso tesouro, aí estará também
o vosso coração. A candeia do corpo são
os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo
o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos
forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto,
a luz que em ti há são trevas, quão
grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir
a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar
o outro, ou se dedicará a um e desprezará
o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”
Ninguém
pode prosseguir uma caminhada, enquanto estiver dividido
o seu pensamento. Dividido, no sentido de estar transitando
entre dois objetos de desejo (coexistência de dois
estímulos que disparam reações mutuamente
excludentes).
Fantasias:
Vida e Morte
Israel estava
oscilando entre dois poderes para realização
de suas fantasias: Vida Provisória ou Vida Eterna.
A ‘Vida
Provisória’, promovida pelo Egito, pelo mundo
de pecados, é recheada de propagandas ilusórias,
com promessas de boa vida, mas o fim é a morte (Pv
14:12 - Há um caminho que ao homem parece direito,
mas o fim dele são os caminhos da morte. Pv 16:25
- Há um caminho que parece direito ao homem, mas
o seu fim são os caminhos da morte).
As relações
de Israel com Faraó, Moisés e Deus, na verdade,
formam um enquadre no mundo material que remete ao aparelho
psíquico, onde se trava o conflito entre o EU (Israel)
– SIGNIFICANTE (Deus / Faraó) – FANTASIAS
(Vida / Morte).
Deus permite
que desenrole essa relação do homem entre
o mundo material com o mundo espiritual para que no fim
resulte o que o coração: VIDA-Deus ou MORTE-Faraó.
FIM
DA REFLEXÃO